terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

O que é classificação Birads 4?

 BI-RADS™ é a abreviação em inglês de Sistema de Laudos e Registro de Dados de Imagem da Mama, que é resultado de um consenso de especialistas que tem o principal objetivo padronizar os termos dos laudos de exames


da mama (mamografia, ultrassom e ressonância magnética), que já está na 5ª Edição.

A classificação vai de 0 até 6, onde 4 significa que existe uma alteração suspeita e que se não houver nenhuma contraindicação, uma biópsia da lesão deve ser realizada.

A probabilidade das lesões classificadas como Categoria 4 serem confirmadas após a biópsia de serem realmente malignas é bastante ampla, variando de 2% até 95%. Por isto foi proposto uma subdivisão, que não é obrigatória de ser utilizada, desta classificação em A, B e C. Sendo que 4A tem entre 2 e 10% de probabilidade de malignidade; 4B entre 10 e 50% e 4C tem entre 50 e 95%

Existe algum preparo específico para a mamografia?

 



Não há preparo específico para a mamografia, porém não se deve passar creme, talco ou desodorante nas mamas e axilas no dia do exame. Isso porque esses produtos podem deixar resíduos na pele que prejudicam a avaliação do exame.

É interessante não realizar a mamografia nos dias em que as mamas ficam mais sensíveis, como geralmente acontece no período pré-menstrual

A comparação e a correlação das imagens são essenciais para um diagnóstico mais acurado. Então, sempre leve no dia do seu exame as mamografias, ultrassonografias e biópsias anteriormente realizadas.

Também é bastante importante permanecer imóvel durante a aquisição das imagens e permitir que a técnica comprima bem as mamas. Dessa forma, a qualidade do exame ficará adequada para a avaliação


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https://www.cancerdemamabrasil.com.br/existe-algum-preparo-para-fazer-a-mamografia/

terça-feira, 16 de novembro de 2021

SINDROME DE INCOMPATIBILIDADE AO SILICONE

 


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a colocação de prótese de silicone nas mamas ainda é a cirurgia estética mais requisitada entre as brasileiras. No entanto, nos últimos anos, tem se observado um fenômeno contrário entre as mulheres: a busca pela remoção das próteses, chamada de "explante". Isto porque acredita-se que o silicone (assim como outros estímulos ambientais externos como agentes infecciosos, poeira, vacinas, sais de alumínio, etc) podem funcionar como gatilho para uma hiperestimullação do sistema imune, resultando na produção de auto-anticorpos e no desenvolvimento de uma síndrome auto-imune/inflamatória induzida por adjuvantes (ASIA). A síndrome de Incompatilibidade ao silicone (SBI, syndrome breast implat) seria uma forma de ASIA que ocorre apenas em mulheres GENETICAMENTE predispostas.

Ainda não há evidência científica suficiente que possa afirmar que essa síndrome realmente exista. Meta-análises estimam o risco de desenvolver SBI em apenas 0,8%. Por outro lado, há relatos de pacientes que, ao serem submetidos à retirada das próteses, observam melhora ou resolução dos sintomas. Dessa forma, a avaliação individual de cada paciente é imprescindível.

Os sintomas relatados são dor articular, dor no corpo, cansaço, distúrbios no sono, sono não repousante, perda de cabelo, perda da memória, boca seca, alterações neurológicas e fraqueza muscular.

Não há razão para preocupação excessiva. São síndromes raras, mas bom senso é fundamental Todos as pacientes que serão submetidos à mamoplastia de aumento devem ser informadas de todas as possíveis complicações, incluindo a ASIA e o linfoma de células anaplásicas.

terça-feira, 16 de março de 2021

Pacientes com câncer podem tomar a vacina contra COVID-19?




 Até o momento, não existe nenhuma restrição quanto a vacinação de pacientes com câncer. Pelo contrário, a Sociedade Brasileira de Oncologia (@sboc_oncologia) tem defendido a imunização contra o vírus causador da covid-19 nesses pacientes, já que eles fazem parte do grupo de risco.


É importante lembrar que não existem contra indicações: a vacinação pode acontecer antes, durante ou após o tratamento com quimioterapia. No entanto, em qualquer uma das situações, é necessário conversar com o médico, pois cada caso é único

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

É seguro realizar exames periódicos que envolvam radiações, como a mamografia ?


Os exames de imagem são uma das fontes de exposição à radiação ionizante. Outra fonte é a exposição ambiental de fundo (da radiação cósmica), que é maior nas altas altitudes, como no vôos de avião.

A radiação pode ser lesiva se a dose total acumulada por um indivíduo for muito elevada. Exposição à radiação também é uma preocupação em certas situações, como:
·         Gestação
·         Infância
·         Jovens
Os riscos de radiação dependem de
·         Dose
·         Tipo de exame
·         Região a ser examinada
É seguro realizar exames periódicos que envolvam radiações como as radiografias convencionais, a mamografia e a densitometria óssea?
Vamos relacionar as doses (em mSv) recebidas em alguns dos principais exames radiológicos: cintilografia do miocárdio (15,6), cateterismo cardíaco (15), tomografias computadorizadas: do abdômen (8), do tórax (7), da pélvis (6) e do crânio (2), cintilografia óssea (6,3), mamografia (0,7), raio X de tórax (0,02), raio X de abdômen (0,7).
Assim uma radiografia do tórax expõe o paciente a 0,02 mSv, isso equivale a 10 dias de exposição à radiação ambiente. Para a mamografia, a dose é de 0,7 mSv – o equivalente a três meses de exposição à radiação ambiente. Então é relativamente seguro fazer mamografias anual ou bianual.
Já uma tomografia computadorizada de abdome e pelve oferece uma dose de radiação efetiva de 10 mSv a 14 mSv, o equivalente a cerca de quatro anos de exposição à radiação de fundo. Alguns autores preconizam inclusive a indicação de exames de ressonância magnética (de maior custo) como alternativa, devido à alta dose de radiação da tomografia.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Tem alguma forma de evitar a cirurgia para tratar câncer de mama?

Não! Ainda não!

O tratamento CURATIVO para o câncer de mama passa pela cirurgia!

A conclusão da análise de vários estudos foi que, até o momento, não há exame
 com eficácia suficiente para evitar a necessidade de cirurgia mamária em pacientes com câncer de mama, mesmo após uma ótima resposta à terapia neoadjuvante (ou seja, mesmo que seu tumor tenha desaparecido com a quimioterapia, é necessário retirar ao menos a área onde o tumor se alojava).
Em outras palavras, a CIRURGIA continua IMPRESCINDÍVEL!!!

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Que exercícios reduzem o risco de INFARTO todos sabem, mas que há uma relação de proteção entre atividade física e câncer pode ser novidade para alguns!




Independente do peso, mulheres e homens ativos fisicamente apresentam risco mais baixo de desenvolver alguns dos tipos mais prevalentes de câncer: câncer de mama e próstata.

A obesidade e vida sedentária aumentam a incidência de certos tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos câncer de endométrio e 25% dos tumores de intestino.

De acordo com estudo publicado no Cancer Epidemiology (2013), a prática de exercício físico, como uma simples caminhada (1hora /dia,) pode ajudar a reduzir em 14% o risco de câncer de mama. Os pesquisadores ainda relataram que exercícios mais intensos (> 10 horas /semana) podem diminuir ainda mais este risco, em cerca de 25%.

Um pesquisa feita por instituições brasileiras e americanas (publicado em 2018) constatou que 12% das mortes causadas pelo câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas caso as mulheres praticassem atividades físicas regularmente. Não é pouca coisa, em outras palavras:

Uma em cada 10 vítimas do câncer de mama poderia ter a vida poupada se praticasse atividade física ou ao menos uma caminhada de 30 minutos por dia (5 dias na semana)




Outra questão: será que a adoção da prática de exercícios físicos depois do diagnóstico de câncer aumentaria os índices de cura?


Sim. As mulheres que após o tratamento passam a fazer algum tipo de atividade física apresentam cerca de 60% de redução do risco de recidiva da doença! É um resultado inacreditável: nenhum tipo de radioterapia ou de quimioterapia – por mais agressiva que seja – demonstrou provocar esse impacto.

O que é classificação Birads 4?

  BI-RADS ™ é a abreviação em inglês de Sistema de Laudos e Registro de Dados de Imagem da Mama, que é resultado de um consenso de especiali...