Uma mudança de recomendação quanto ao uso da mamografia para a prevenção do câncer de mama, emitida por uma força-tarefa criada pelo governo norte-americano, gerou polêmica e preocupação através do mundo. Afinal, quando as mulheres devem começar a fazer exames de mamografia? E o quanto isso pode trazer de benefícios ou problemas para elas?
A nova recomendação publicada recentemente indica que a mamografia é mais eficiente para as mulheres com idades acima dos 50 anos e que deve ser feita a cada 2 anos. Essa recomendação contraria outra emitida pelo mesmo grupo há 7 anos, quando disseram que o ideal seria que as mulheres fizessem mamografias anuais a partir dos 40 anos de idade .
Essas novas sugestões têm como objetivo reduzir a quantidade de sobretratamento – quando mulheres passam por biópsias, cirurgias, radioterapia e quimioterapia sem necessidade, e sofrem com os efeitos colaterais. O relatório também diz que as mulheres entre 50 e 74 anos devem fazer mamografias menos frequentemente – a cada dois anos, em vez de anualmente; e que os médicos devem parar de recomendar o autoexame da mama às suas pacientes. As recomendações não são direcionadas a mulheres que pertençam a grupos de risco (ter uma ou mais parentes com câncer de mama, exposição repetida à radiação, ser portadora de mutação genética específica, entre outros fatores).
Realmente as mamografias são mais eficientes na faixa etária dos 60 aos 69 anos, onde evitam 1 morte a cada 377 pacientes, comparado a 1 morte evitada para cada 1.904 pacientes dos 40 aos 49 anos.
As organizações internacionais que lidam com o câncer como a Associação Americana do Câncer (ACS) e Associação Americana de Radiologia divulgaram posição contrária as recomendações da Força-Tarefa e continuam aconselhando mamografia a partir dos 40 anos. A ACS destaca que 17% das mortes devido ao câncer de mama ocorrem em mulheres diagnosticadas entre os 40 e os 50 anos.
Em nosso país também, uma lei federal (Lei 11.664/2008) garante o direito à mamografia na rede do SUS às mulheres com mais de 40 anos.
A nova recomendação publicada recentemente indica que a mamografia é mais eficiente para as mulheres com idades acima dos 50 anos e que deve ser feita a cada 2 anos. Essa recomendação contraria outra emitida pelo mesmo grupo há 7 anos, quando disseram que o ideal seria que as mulheres fizessem mamografias anuais a partir dos 40 anos de idade .
Essas novas sugestões têm como objetivo reduzir a quantidade de sobretratamento – quando mulheres passam por biópsias, cirurgias, radioterapia e quimioterapia sem necessidade, e sofrem com os efeitos colaterais. O relatório também diz que as mulheres entre 50 e 74 anos devem fazer mamografias menos frequentemente – a cada dois anos, em vez de anualmente; e que os médicos devem parar de recomendar o autoexame da mama às suas pacientes. As recomendações não são direcionadas a mulheres que pertençam a grupos de risco (ter uma ou mais parentes com câncer de mama, exposição repetida à radiação, ser portadora de mutação genética específica, entre outros fatores).
Realmente as mamografias são mais eficientes na faixa etária dos 60 aos 69 anos, onde evitam 1 morte a cada 377 pacientes, comparado a 1 morte evitada para cada 1.904 pacientes dos 40 aos 49 anos.
As organizações internacionais que lidam com o câncer como a Associação Americana do Câncer (ACS) e Associação Americana de Radiologia divulgaram posição contrária as recomendações da Força-Tarefa e continuam aconselhando mamografia a partir dos 40 anos. A ACS destaca que 17% das mortes devido ao câncer de mama ocorrem em mulheres diagnosticadas entre os 40 e os 50 anos.
Em nosso país também, uma lei federal (Lei 11.664/2008) garante o direito à mamografia na rede do SUS às mulheres com mais de 40 anos.
O INCA desde 2004 faz as seguintes recomendações (http://www1.inca.gov.br/publicacoes/Consensointegra.pdf):
- Rastreamento por meio do exame clínico da mama, para as todas as mulheres a
partir de 40 anos de idade, realizado anualmente. - Rastreamento por mamografia, para as mulheres com idade entre 50 a 69 anos,
com o máximo de dois anos entre os exames; - Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as
mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver
câncer de mama
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