Os
exames de imagem são uma das fontes de exposição à radiação ionizante. Outra
fonte é a exposição ambiental de fundo (da radiação cósmica), que é maior nas
altas altitudes, como no vôos de avião.
A radiação pode ser
lesiva se a dose total acumulada por um indivíduo for muito elevada. Exposição
à radiação também é uma preocupação em certas situações, como:
·
Gestação
·
Infância
·
Jovens
Os riscos de radiação dependem de
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Dose
·
Tipo de exame
·
Região a ser examinada
É
seguro realizar exames periódicos que envolvam radiações como as radiografias
convencionais, a mamografia e a densitometria óssea?
Vamos relacionar as doses
(em mSv) recebidas em alguns dos principais exames radiológicos: cintilografia
do miocárdio (15,6), cateterismo cardíaco (15), tomografias computadorizadas:
do abdômen (8), do tórax (7), da pélvis (6) e do crânio (2), cintilografia
óssea (6,3), mamografia (0,7), raio
X de tórax (0,02), raio X de abdômen (0,7).
Assim uma radiografia do tórax expõe o paciente a 0,02
mSv, isso equivale a 10 dias de exposição à radiação ambiente. Para a
mamografia, a dose é de 0,7 mSv – o equivalente a três meses de exposição à
radiação ambiente. Então é relativamente seguro fazer mamografias anual ou
bianual.
Já uma tomografia computadorizada de abdome e pelve
oferece uma dose de radiação efetiva de 10 mSv a 14 mSv, o equivalente a cerca
de quatro anos de exposição à radiação de fundo. Alguns autores preconizam
inclusive a indicação de exames de ressonância magnética (de maior custo) como
alternativa, devido à alta dose de radiação da tomografia.