quarta-feira, 9 de outubro de 2024

RASTREAMENTO EM TRANSGÊNERO




Na transição de gênero, seja feminilizante ou masculinizante, é realizado um tratamento hormonal o que poderia, em tese,  aumentar o risco de câncer, em especial de tumores dependentes de hormônios. 
Um estudo holandês com mais de 2 mil mulheres transexuais identificou cerca de 20 casos de câncer de mama após a hormonioterapia, com um acompanhamento mediano de 18 anos, o que significa uma incidência 46 vezes maior do que nos homens cisgênero, mas três vezes mais baixa do que nas mulheres cisgênero

As recomendações de rastreamento devem ser aplicadas  ao sexo do indivíduo após a transição

A Sociedade Americana de Radiologia recomenda que as mulheres transgênero façam mamografias da mesma forma que as mulheres cisgênero. No entanto, a mamografia pode ser mais difícil de interpretar devido a implantes mamários ou preenchimentos

Homens transgênero que fizeram mastectomia não precisam de mamografia, mas devem fazer exames clínicos anuais das mamas. Os que ainda mantém suas mamas devem fazer o rastreio a partir dos 50 anos.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Vitamina D e Cancer de MAMA





Vitamina D não está associada a diminuição do risco de desenvolver câncer de mama em mulheres pós-menopausadas.


Essa revisão e meta-análise indicou que, embora os estudos sobre os níveis séricos de vitamina D tenham sido insuficientes, a deficiência sérica de 25 (OH) D não foi associada à ocorrência de câncer de mama na população iraniana


Embora estudos epidemiológicos sugiram que níveis séricos mais elevados de 25-hidroxivitamina D estão associados a menor risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, próstata, colorretal e pulmão, nessa revisão sistemática em mulheres brancas européias os resultados não apoiam associações causais entre a 25-hidroxivitamina D e o risco de incidência ou mortalidade por câncer. 


segunda-feira, 8 de julho de 2024

Quebrando mitos - Vitamina C

 


Sabiam que desde 1975 a ciência já comprou que o consumo diário de vitamina C NÃO PREVINE e nem ENCURTA os refriados comuns? A diferença média entre vitamina C e placebo foi de 0,09 resfriados por ano e duração de 0,1 dia por resfriado. Em contrapartida nessa revisão, a maioria dos estudos mostrava sintomas mais brandos no grupo que estava recebendo vit C em comparação ao placebo. Esse fato curioso levou o autor a descobrir que muitos pacientes abriram as capsulas e descobriram (pelo gosto) o que estavam tomando (vit C ou placebo). Então elimando esse fator de confusão (ou seja o poder da sugestão), no final, concluiu-se que também não havia nenhuma diferença na gravidade dos sintomas.

Não houve nenhum efeito colateral importante nos pacientes desse estudo que tomaram de 3-6g/dia de vit C. Todavia, vale lembrar que essa vitamina tomada por muito tempo pode levar a calculos renais e osteopenia, principalmente em mulheres.


Esse estudo de 2006, sugere que o maior  benefício da vitamina C no tratamento do resfriado comum ocorre quando a suplementação é iniciada dentro de 24 horas do início dos sintomas em altas doses (~8 g por dia) e quando a terapia é continuada por pelo menos 5 dias


 A suplementação de vit C + zinco + vit D não teve diferença na FUNÇÃO IMUNE em comparação ao placebo (Atividade fagocitica, produção de ROS, IgA salivar ) nesse artigo de 2020

RASTREAMENTO EM TRANSGÊNERO

Na transição de gênero, seja feminilizante ou masculinizante, é realizado um tratamento hormonal o que poderia, em tese,  aumentar o risco d...