Na transição de gênero, seja feminilizante ou masculinizante, é realizado um tratamento hormonal o que poderia, em tese, aumentar o risco de câncer, em especial de tumores dependentes de hormônios. Um estudo holandês com mais de 2 mil mulheres transexuais identificou cerca de 20 casos de câncer de mama após a hormonioterapia, com um acompanhamento mediano de 18 anos, o que significa uma incidência 46 vezes maior do que nos homens cisgênero, mas três vezes mais baixa do que nas mulheres cisgênero
As recomendações de rastreamento devem ser aplicadas ao sexo do indivíduo após a transição
A Sociedade Americana de Radiologia recomenda que as mulheres transgênero façam mamografias da mesma forma que as mulheres cisgênero. No entanto, a mamografia pode ser mais difícil de interpretar devido a implantes mamários ou preenchimentos
Homens transgênero que fizeram mastectomia não precisam de mamografia, mas devem fazer exames clínicos anuais das mamas. Os que ainda mantém suas mamas devem fazer o rastreio a partir dos 50 anos.