Não! Muito provavelmente não!
Fosfoetanolamina
é uma molécula encontrada no corpo humano que participa na formação das
membranas celulares. Um professor de química da USP de São Carlos desenvolveu
um processo para sintetizar essa molécula em seu laboratório, mas ele só havia
testado a eficácia da molécula em experimentos in vitro e in vivo em
pequenos animais. O pesquisador passou a promover, há alguns anos, a distribuição
de cápsulas da substância aos portadores de diversos tipos da doença.
A
eficácia de uma substância para o tratamento do câncer não pode estar baseada
apenas em relatos pessoais dos pacientes. É necessária a devida comprovação
científica por meio de estudos clínicos (que são longos e complexos e passam
por 3 fases). O estudo da fosfo não passou da fase 1. Nem se sabe ao certo qual
a dose ideal e a dose tóxica.
Em 2016, o governo de São
Paulo decidiu patrocinar uma pesquisa para descobrir se a fosfo realmente
funcionava contra o câncer. A eficácia foi testada para tumores de pulmão, mama,
próstata, estomago, fígado, colo de útero e cabeça-pescoço. A medicação não
funcionou no grupo como um todo!
O câncer fragilizar seus portadores, que têm tendência a acreditar em terapias milagrosas. A esperança e a busca pela cura são legítimas e o dever de cada profissional médico é usar a evidência científica para selecionar o melhor tratamento para cada paciente.
O câncer fragilizar seus portadores, que têm tendência a acreditar em terapias milagrosas. A esperança e a busca pela cura são legítimas e o dever de cada profissional médico é usar a evidência científica para selecionar o melhor tratamento para cada paciente.